terça-feira, 31 de julho de 2007

Sonhos

Ontem antes de dormir, carreguei meu mp3 como sempre faço. Decidi por músicas instrumentais, e no meu mp3 tem um arquivo só de instrumentais e new age.

Meu Primo esses dias me trouxe um CD do Richard Clayderman, que ripei e entre as músicas, estava uma que marcou muito uma fase da minha vida. Na verdade marcou o final dela...

Coloquei os fones, ouvi uma música inteira, que se bem me lembro, era "Woman In Love" e veio a segunda música, que era "Outra Vez" do Roberto Carlos. Muito suave, só tocada no piano e adormeci.
A música me remeteu a algo estranho que poderia até ser chamado de sonho, projeção astral do incosciente ou sei lá que cargas d'agua era.

Nessa situação, eu escrevia um bilhete com a letra dessa música enquanto a ouvia. O bilhete fora escrito numa folha de agenda que datava 4 de agosto e deixado em cima de um armário que sequer vi algum dia em minha vida. Logo em seguida acordei, e como estava tudo muito fresco em minha memória, fui procurar a tal da agenda.

Fiquei muito surpresa, pois nem mesmo eu que tenho uma memória de elefante, me lembrava que havia escrito aquela letra de música ali, mas no dia 25 de julho de 2000.
Senti uma sensação estranha, uma confusão do que naquela hora era real ou não. Parecia ter voltado no tempo.
Vou comprar um filtro dos sonhos para colocar em cima da minha cama...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Verão

Tive um final de semana maravilhoso, com amigos, praia, fogos de artfícios, vinho, muita conversa, muita risada, sol e muito passeio.
O verão aqui é tão curto, então tentamos aproveitar ao máximo esses dias de calor para podermos sair e nos divertirmos um pouco.
Daqui alguns dias começa a semana de férias de verão. Eu irei trabalhar nesses dias, mas sei que depois do trabalho poderei aproveitar.
A família se reunirá, minhas irmãs virão para cá e quando todo mundo se junta, parece um mercado livre.
Não vejo a hora de chegar logo esse feriadão e estar com os amigos, família e aproveitando as festas que são tão bonitas nesa época.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Sessão da tarde

A tarde estava muito quente, e como acordei cedo para fazer minha caminhada matinal, depois do almoço me deu muito sono. Aproveitando o ventinho gostoso que estava na sala, deitei no sofá e fiquei ali, mas acabei cochilando e como o sol vai mudando de posição,o resultado foi a pele do rosto vermelhíssima, feito camarão.
Nesse soninho, sonhei com meus avós, conversei muito com eles, também sonhei com mais alguém que não consigo me lembrar...

Hoje estou inaugurando mais um blog em parceria com um velho amigo. É um blog bastante diferente dos meus habituais blogs, voltado ao humor, de fatos reais misturados a ficção.
Para se ter uma idéia, meu parceiro atende pelo apelido de "Gump", por causa do personagem do Tom Hanks no filme Forrest Gump, o contador de histórias.
O Christian ou Uruca, como eu costumo chama-lo, é muito criativo e tende a dramatizar e inventar fatos curiosos, ou seja, viaja na maionese.

Para quem quiser nos dar o prazer ao nosso blog de sua visita lá no Mentes Psicodélicas.

Um maravilhoso final de semana!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Perdida em Tokyo

Ontem fui até tokyo, resolver algumas coisas no Consulado Brasileiro. A São Paulo oriental compacta decididamente me estressa, mas é curioso para observar as pessoas tão diferentes em seu estilo, tão cosmopolitas, em meio a uma paisagem de concreto hi-tech.
O trânsito é caótico como em qualquer grande cidade e a poluição também não fica nada atrás.
Me senti como se estivesse na minha terra natal, que no começo me assustou, no entanto, logo me integrei e me sinti em casa. Era gente para todo lado, descendo dos trens, caminhando numa pressa que não existe aqui onde vivo.
As pessoas vestidas bem mais formais e até mesmo com roupas numa moda estranha, comuns nos grandes centros, me causou um pouco de estranheza. Logo eu, que vivo num lugar quente e litorâneo, onde todo mundo anda com roupas confortáveis e chinelos a maior parte do tempo.
Só sei que assim que cheguei na minha cidade, vi aquela calma costumeira, o cheiro do mar, e o céu sem poluição, agradeci à Deus, por viver pelo menos temporarimanete num lugar tão bom.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ao entardecer...


Hoje tive uma tarde abençoada, mesmo com um velhinho galante de 77 anos que cismou comigo.
A praia estava vazia, mas o dia lindo, com céu azul, uma brisa fresca e o mar verde esmeralda, do jeito que gosto.
É um privilégio poder tirar uma tarde durante a semana e ficar sem fazer nada, só olhando para a paisagem, sem pensar, só sentindo a paz daquele lugar.
Caminhamos um bom pedaço, molhando os pés na água morna, tomando sorvete de casquinha, falando sobre amenides e rindo.
Fazia tempo que não me sentia tão bem, tão feliz e solta. Despreocupada com qualquer coisa, com horário, com nada.
Ficamos até o sol se pôr, parecia um espetáculo particular e único.
Todas as tardes poderiam ser assim.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O Tamanho das pessoas


Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.

Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Dia do Amigo


Hoje 20 de Julho é comemorado o dia do amigo, ou melhor dos amigos, pois nisso fui abençoada tendo muitos.

Já me faltaram muitas coisas nessa vida, mas nunca me faltou um abraço, uma palavra amiga nos momentos que mais precisei.
Na maioria vivem longe, na verdade, quem vive longe sou eu. Isso nunca foi problema, a internet fez essa distância diminuir muito.

Tenho amigos em várias partes do Brasil que conheci aqui, amigos que deixei antes de vir para o Japão, amigos em outros países, amigos que estão sempre comigo, novos amigos que estão chegando a minha vida, e amigos que se foram e deixaram uma saudade enorme....

Sim, pensando nisso a saudosista aqui, sentiu uma saudade de um velho amigo! Um amigo que partiu há 5 anos, sem aviso prévio.
Levou com ele aquele alegria carioca, que só ele tinha. Ninguém fazia uma feijoada melhor que a dele, nem era uma companhia tão animada, tão afetuosa.
"Seu Jorge" como era conhecido, era o pai de todos. Os jovens o adoravam, estava sempre cercado de pessoas. Eu, por sorte fui sua vizinha de porta e muitas vezes ele me fez morrer de vergonha.

Certa vez, um rapaz que locava programas e filmes brasileiros e passava de prédio em prédio, passou por lá. Como era noite e quase não havia ninguém no prédio, resolvi descer de pijama.
Não era qualquer pijama, e sim um pijama enorme de dalmáta, com capuz, orelhas, rabo, que imitava um big macacão infantil. Realmente bizarro, mas era quente e isso sim importava.
Quando me viu passar, deu risada do meu pijama, então expliquei que como estava escuro e não tinha ninguém iria descer de pijama.
lá no estacionamento, escondidinha num cantinho, locando meus filmes, ele abre a janela de sua varanda e grita para o povo que tem um cachorro grande e branco no estacionamento...
Nem preciso dizer que fui a piada da noite, não é??
Bons tempos...

Aos amigos que partiram, aos que estão perto, aos que estão longe e à todos que são sempre amigos, Feliz Dia dos Amigos, pois como diria Shakespeare: "Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."

quinta-feira, 19 de julho de 2007

O vôo das Libélulas


Libélula palavra originada do latim libellulus, o diminutivo de livro (liber), devido à semelhança de suas asas com um livro aberto, ou libella, que significa balança, e aí o movimento de suas asas, que oscilam levemente durante o vôo, daria respaldo a esta interpretação.
Lindo inseto de grande asas transparente e colorida, envolvida por várias lendas encantadas e também e o único capaz de planar e quando se acasala, junto ao seu par, forma um coração.

Só hoje devo ter visto umas dez libélulas, de cores e tamanhos diferentes. Eu adoro libélulas, e só nessa época as vemos aqui.

Hoje ganhei uma das coisas que mais gosto de ganhar; um livro. Mas mais do que o livro, a dedicatória sim, foi o que mais tocou meu coração...
As palavras certas, na hora certa que dizem assim:" Tenha coragem para mudar o que pode ser mudado; resignação para aceitar o que não pode mudar e sabedoria para diferenciar uma coisa da outra".

Que eu tenha coragem, resignação e sabedoria.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Hard Life....

Estou chocada com o que vi na TV hoje, sobre o acidente do avião da TAM em São Paulo. Uma tragédia sem tamanho, tantas vidas que se foram.
Para quem vez ou outra precisa fazer uso desse meio de transporte, não há como não pensar nisso toda vez que entra num avião e quando ele decola ou pousa.
Fora isso aqui no Japão, tivemos um tufão que deixou mortos e feridos no sábado e domingo.
Já na segunda, grande parte do Japão tremeu com terremoto de 6,8 graus em Niigata e Nagano. Mais mortos, feridos e muitos desabrigados.
A bruxa parece solta! Eu também não andei tendo dias fáceis, mas aqui estou de volta. Mesmo quando a vida parece tão complicada e sem sentido.

Parece que tudo se encontra em meio a um inferno astral, um tempo de caos. É difícil entender porque essas coisas acontecem.

Mudando de assunto...
Meu amigo Marco, hoje para me animar, me apresentou o Second Life .Confesso que estou me divertindo um montão!!
Para quem quiser conhecer e se divertir um pouco, aqui vai o link: Second Life
O programinha é todo em inglês, mas bem legalzinho, tudo em 3D e interativo.
Quem quiser me achar por lá, sou Capuccine Bailey.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Há 13 anos


Nasceu um menininho lindo, rostinho redondo e pele muito branca. Seus olhinhos orientais cor de chocolate ao leite encantaram todos. Principalmente eu, a mamãe.
Eu não consigo acreditar que 13 anos se passaram desde aquele dia e que meu filho é um rapaz.

Me lembro que quando era pequeno, eu ensinava um monte de musiquinhas infantis. Uma das primeiras que ensinei foi Aquarela, do Toquinho.

Ele ficou bravo por não conseguir canta-la junto. Mesmo assim cantava do seu jeitinho.

Demorou um pouco para andar e quando começou seus passos eram bastantes incertos por um bom tempo, mas não desistiu.
Já nisso meu instinto de Mãe percebeu que ele seria inseguro, como realmente é, além de perseverante e teimoso.

Hoje é um rapaz tranquilo e que nos enche de orgulho. Só quem tem um filho, para saber a alegria que eles nos dá.

Uma vez, quando minha flor fez um aninho, meu melhor amigo me mandou de presente uma música linda, também do Toquinho, que se chama "Menininha".

Essa música descreve muito bem o setimento de amor que temos pelos nossos filhos e o quanto gostaríamos que continuassem a ser sempre crianças.

Parabéns, Meu pequenino! Com todo meu amor.

Para quem quiser conhecer a música de Toquinho- Menininha:Menininha

domingo, 15 de julho de 2007

Uma Caipira Hi-tech

Paulistana por excelência e vivendo numa pequena cidade interiorana num País de primeiro mundo. Uma cosmopolita de nascimento, uma caipira de vivência.
É fácil perceber o quanto provinciana uma pessoa como eu pode ser ou simplesmente uma conservadora...

Vivo aqui há 16 anos e ontem passei pela segunda vez comprei um forno microondas. Já tive um há 10 anos atrás.
Ele foi um hóspede, que ficou em casa menos que um ano, encostado totalmente sem uso, e foi doado para uma das minhas irmãs.

Adoro cozinhar, no entanto, sou avessa a certas modernidades que facilitam a vida de qualquer dona de casa. Não vivo sem aspirador de pó, mas detesto forno microondas, pois não acho saudável, além de não gostar do resultado final dos alimentos nele.
Minhas panelas são na maioria de ágata, minhas colheres de pau. Tenho processador elétrico, mas uso manual por acreditar que os alimentos ficam picado conforme meu gosto.

Aqui em casa, quase não consumimos comidas congeladas. Não gosto, acho que altera o sabor e a qualidade dos alimentos e pipoca boa, é pipoca feita na panela.
Raramente uso secador de cabelo ou secadora de roupa, mesmo tendo em casa. Minha louça é quase toda branca, embora adore canecas com temas infantis e coloridas.

Aprecio tudo que uma cidade grande tem a oferecer, principalmente em questão de lazer e transporte. O que não suporto é o trânsito, lugares cheios, agitação de gente ao meu redor e lugares fechados.
A tecnologia nos traz muitas facilidades, mas nos tira pequenos prazeres de certas coisas, que consistiam exactamente na tarefa de realizar o que as máquinas fazem por nós agora.

Quando avalio tudo isso, percebo que sou uma caipira, arcaica que parou no tempo e que ainda prefere a simplicidade das coisas.

Aceita um café passado em coador de pano?

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Reflections Of My Life

Foi no dia 24 de Dezembro de 1999, que ganhei do meu pai de presente de natal um CD chamado Década explosiva romântica, e embora naquele natal estado com ele tenha sido meu maior presente, foi inesquecível.

Aquele seria um lindo presente para uma namorada de um namorado, mas ele sabia que com ele aprendi a gostar de todas aquelas músicas que embalaram minha infância.
Desembrulhei aquele delicado carinho e coloquei para tocar, e ele me chamou para dançar. Todas vezes que escuto a música "Reflections Of My Life" em especial, me lembro daquele dia...

Algumas pessoas sabem ser marcantes, e ele com certeza é uma dessas pessoas. Me encanta o jeito rasgado e apaixonado que ele tem pelas coisas e pelas pessoas.
Ele é intenso, poético e eloquente. Até hoje só conheci duas pessoas assim; ele e alguém muito parecido com ele.

É uma pessoa com suas virtudes e defeitos, e quem se lembra dos defeitos de alguém como ele?
Eu, é claro que não...Penso que isso deve ser o tal do "amar e aceitar alguém como é".

Sinto saudades! Sinto saudades da voz dele quando chegava em casa e falava: "Boa noite", depois de um dia todo de trabalho, de quando brincava de queimada na rua conosco, dos seus sanduíches deliciosos, seus sucos loucos, do cheiro do pão quente que ele trazia todas manhãs, dos tantos doces de leite que ele me trazia quando voltava do trabalho, das sessões musicais dele aos domingos, do peixe assado que só ele sabe preparar e até das raras broncas que ele me dava.
Até hoje quando se refere as filhas, diz "as crianças". Acho linda essa capacidade de nos enxergar ainda como éramos na infância.


Como gostaria de poder eternizar esses momentos, cada um deles. Ainda bem que tenho tudo tão cuidadosamente guardado na minha memória.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Uma luz no fim do túnel


Deus age de forma sutil em nossas vidas, e muitas vezes é tão complicado conseguir perceber os sinais quando isso acontece.

Hoje tive um dia difícil, muito difícil, e tem horas que não sucumbir certas fraquezas, parece quase impossível. E é nessas horas que a força Divina se faz presente com carinho das pessoas que amamos e com carinho de pessoas que nem ao menos conhecemos.

Agora a tarde, eu estava triste, deprimida, encontrei aqui no corredor minha vizinha de porta. Só havíamos conversado uma vez, não costumo fazer muita amizade com vizinhos, e ela assim como eu, quase não é vista aqui fora.
Nessa uma única vez que havíamos conversado, senti uma simpatia enorme pela pessoa singela que mora aqui ao lado. Com minha filha não foi diferente, que apesar da diferença de idade da filha dela, as duas brincam tão harmoniosamente.

Pois bem, encontrando-a na porta, começamos a conversar sobre amenidades, mas em certo ponto da conversa, ela me olhou de maneira muito franca me disse: "Hoje você não está bem, né? Mas não precisa falar o que aconteceu".
Sendo abordada tão inesperadamente e com tanta sinceridade que vi nos olhos dela, não tive como negar. Só sorri e abaixei a cabeça, mesmo querendo chorar.
Ela só me disse para que não ficasse assim, que tudo passa, melhora...

Me disse tão pouco, mas com tanta fé, que a energia dela me fez um bem!
Talvez ela não tenha noção do bem que me fez, das boas energias que deixou no meu coração. É nessas horas que reconhecemos uma pessoa verdadeiramente boa.

Entrei aqui para casa e fiquei pensando, que é assim que Deus manda seus recados. Certamente isso não resolveu meus problemas, mas foi como ver uma luz no fim do túnel.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

E trinta anos depois...


Finalmente acabei de ver um filme que vinha assistindo dias por partes. Nunca fui muito fã de cinema nacional, mas ultimamente tenho me surpreendido com a qualidade das produções.

A história é um romance bem água com açúcar, de um homem que durante 30 anos vive uma paixão secreta por uma mulher e ambos se reencontram depois desse tempo todo.

O que me fez ficar pensativa, na verdade, foi o medo de pensar no quanto deixo para viver depois. No quanto vivo adiando prazeres tão simples que não sei se poderei realizá-los.

Eu não pensava em nada disso aos 20 anos, mas depois dos 30, tenho pensado com mais frequência.
E me pergunto: Como será minha vida daqui 30 anos? O que lamentarei não ter feito?

Não tem como um dia não se fazer intimamente essa pergunta depois de uma certa idade.
Só sei que quero ser uma velhinha nostalgica e cheia de coisas para contar para meus filhos e netos.