quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Solidão




Eu sozinho sou mais forte
Minh'alma mais atrevida
Não fujo nunca da vida
Nem tenho medo da morte.

Eu sozinho de verdade
Encontro em mim minha essência
Não faço caso de ausência
E nem me incomoda a saudade.

Eu sozinho em estado bruto
Sou força que principia
Sou gerador de energia
De mim mesmo absoluto.

Eu sozinho sou imenso
Não meço nunca o meu passo
Não penso nunca o que faço
E faço tudo o que penso.

Eu sozinho sou a Esfinge
Pousado no meio do deserto
Que finge que sabe o que é certo
E sabe que é certo que finge.

Eu sozinho sou sereno
E diante da imensidão
De toda essa solidão
O mundo fica pequeno.

Eu sozinho em meu caminho
Sou eu, sou todos, sou tudo
E isso sem ter contudo
Jamais ficado sozinho.

Paulo César Pinheiro

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Prazeres da alma

Eu tenho muitos prazeres, ler, escrever, conversar, filmes e música são alguns deles.
Esses dias tenho me dedicado muito do meu tempo, dividido entre tudo isso.
Nos últimos dois dias, entre trabalho e tempo livre, li mais um livro do Marcelo Cezar, Nada é como parece. Mais um livro espiríta excelente, acho que minha alma precisava desse tipo de conforto nos últimos tempos.

Nada é como parece
Nada é como parece- Por Marcelo Cezar, ditado pelo espiríto Marco Aurélio: Todos nós escondemos nossa verdade dos outros, seja com a intenção de nos proteger da maldade alheia ou para encobrir nossos pontos fracos. Dissimulamos tentando parecer adequados às expectativas dos outros na ilusão de sermos aceitos. Porém, quando a Vida com sua sabedoria intervém mostrando o que estava oculto, a ilusão desaparece, porque cada um percebe que é sendo verdadeiro que se conquista o respeito e a aceitação dos outros. Cedo ou tarde todos nós aprenderemos que no mundo NADA É COMO PARECE.


Mais um livro que estou lendo e gostando muito, é A casa da maré, de Jojo Moyes. Foi lançado há bem pouco tempo, mas esta me agradando muito.A casa da maré

Sinopse: A Casa das Marés, o novo romance de Jojo Moyses, é um livro cheio de romantismo que arrebatou o Prêmio RNA de Melhor Romance do Ano. Numa história que tem início após a Guerra Mundial e chega até os dias de hoje, a autora cria uma saga emocionante na qual passado e presente estão firmemente entrelaçados. Na década de 1950, uma cidade litorânea chamada Merham é dominada por uma série de regras sócias austeras. Lottie Swift, acolhida durante a guerra e criada pela respeitável família Holden, ama viver ali naquela cidade, mas Célia, a filha legítima do casal, não vê a hora de ultrapassar os limites de Merham.

Também vi alguns filmes:



Fora esses filmes, ando me deliciando com o antigo seriado, que até então parecia que só eu não conhecia The O.C, com um dos meus atores e cinquentão favorito, Peter Gallagher.

Já no quesito música, baixei um albúm excelente da Chaka Khan, adoro a voz dessa mulher. Também estou tentando achar um pouco mais dos sucessos de Oletta Adam




Por tudo isso, ando um pouco sem tempo para postar nos meus blogs com muita frequencia, mas confesso que está sendo ótimo esse tempinho dedicado só para os prazeres.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Leitura e conforto

Hoje comecei a ler um livro que caiu como uma luva. Desses livros que vem parar nas nossas mãos por uma situação inusitada.
Esse livro nem era na verdade para eu ler, e sim minha irmã enviou para outra irmã no meu endereço, num pacote com coisas minhas.
Fiquei interessada com o título e resolvi dar uma lida na sinopse, não fiquei surpresa com o ocorrido, pois sou espírita e não acredito em acaso e sim que as coisas acontecem na hora e lugar certo.

O livro se chama Medo de amar, psicografado por Marcelo Cezar e ditado por Marco Aurélio. Em algumas horas, metade das 322 páginas já foram lidas e confesso que apesar de ser um romance, é totalmente elucidativo no meu caso.

Todos nós estamos à procura da felicidade e da realização dos anseios de nossa alma. Queremos a paz o amor e o sucesso. Mas muitos de nós ainda não compreendem que tudo isso depende do modo como investimos o nosso poder de crer no bem. Pensamos ilusoriamente que o mal tem força, sem notar que somos nós que estamos dando força a ele. A título de defesa contra as maldades dos outros, enveredamos pelos caminhos da frieza, da agressividade, da condenação, da crítica e do desamor, terminando solitários e carentes de humanidade. Fechamos as portas de nosso espírito e perdemos a luz da vida que nos anima. A carência é filha do nosso egoísmo e buscamos erradamente saciá-la nos entregando à conquista das coisas materiais. Queremos a riqueza, o luxo e o poder, na ilusão de nos sentirmos preenchidos, mas o resultado sempre é desastroso, pois a posse das coisas externas não substitui o amor reprimido. Dar poder só ao bem é o único modo de conseguir vencer o egoísmo e realizar os objetivos amorosos de nossa alma, vencendo finalmente o Medo de Amar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Por total falta de tempo nos últimos dias, fui obrigada a deixar a vida virtual um pouco de lado. O novo trabalho temporário tem me tirado boa parte do tempo, mas confesso que estou adorando, tem feito muito bem a minha cabeça.
Fora isso, tentando aproveitar os dias de férias de verão, mesmo com temperaturas tão altas que chegaram a 40 graus.
Tem sido ótimo me desligar um pouco do mundo virtual e viver um pouco minha vida real. Adoro cada amigo virtual que fiz ao longo dos anos, até porque meu melhor amigo é alguém que só conheço virtualmente há mais de 4 anos, mas senti a necessidade de me relacionar mais com meus amigos reais, que estavam sendo deixados de lado...
Tudo isso esta tendo um lado positivo em minha vida, estou descobrindo e redescobrindo coisas e pessoas e isso tem me feito muito bem.
Com tudo isso, espero encontrar mais inspiração para poder escrever aqui e nos meus outros blogs, coisas que dêem prazer a quem lê e claro, para escrever também.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Férias no salão


Foi trabalhando num salão de beleza nessas férias de verão que descobri coisas interessantes:

Mesmo amando música, você trabalha tanto e tem que ouvir as histórias sem graça, comentários sobre o preço, dúvidas sobre qual melhor cor ou penteado, que você nem se liga se está tocando rock ou calypso.

Sempre haverá alguém que sairá com um cabelo ridículo, parecendo um capacete de tão compacto ou uma vassoura depois daquele prometido tratamento milagroso, e ainda assim, paga feliz por tudo isso.

Que muitos homens reclamam sobre a vaidade feminina ou mesmo quanto as horas ou valores que gastam no salão, no entanto, muitos deles vão também sozinhos, escondidos dos amigos ou acompanhados da esposa.

Mais de 90% dos cabelos lisos que circulam pela rua, são resultado de alisamentos, chapinha ou escova progressiva e que antes e depois desses processos de alisamentos, as pessoas além de mudar seus penteados, quase mudam de personalidade ao saírem de lá.

Para trabalhar num lugar desse, você deve ser um mentiroso nato, caso contrário tem que aprender a mentir muito bem e pensar rápido. Por exemplo:

Uma cliente feia, daquelas de dar medo, te pergunta se ela ficou bem com aquele penteado, você sorri e diz: Nossa, você ficou ótima!
Mesmo que no fundo você pense algo totalmente contrárioe que lá não se produzem milagres.

Quando se trabalha num estabelecimento comercial, você tem que dançar conforme a música e o cliente sempre tem razão...Foi pensando nisso que inventaram a lista de reserva escrita a lápis.
Se um cliente chato chega e coloca banca para cima de você, algo muito simples pode ser feito. Você simplesmente apaga o nome dele e passa uns 4 clientes na frente dele com a maior cara de sonsa do mundo, mostrando no fundo quem é que tem o poder.

Aprendi também que essa coisa de beleza é hipocrisia, pois os salões de beleza não são tão limpos quanto aparentam e os clientes idem. A sujeira do salão fica sempre nos fundos a do cliente você percebe quando vai lavar um cabelo ou fazer um pé.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Lírios


Se tem uma flor que gosto muito, fora os girassóis, é o lírio. É a flor que simboliza a pureza, e também conhecida como uma das flores mais antigas do mundo.O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte.

Na alquimia, fabricava-se um perfume mágico a partir desta flor, que era usado para queimar no recinto onde se realizavam ritualísticas. Também existia uma crença que a flor ajudava a reconciliar os amantes: um pedaço do seu bulbo teria o poder de reaproximar os namorados que romperam as relações.

O lírio está incluído numa antiga lista de plantas consideradas mágicas, que teriam o poder de proteger contra bruxaria: dentro de casa, transformaria as más vibrações, e no jardim, funcionaria como uma barreira contra malefícios.

Meu tipo preferido de lírio entre tantos, são os do oriente, que tem flores grandes e o perfume mais marcante.
Apesar de ser considerada nobre e elitizada, é uma flor que vale pela sua beleza selvagem e sofisticada ao mesmo tempo e seu perfume tão envolvente.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Os 5 melhores

Fui convidada pela Andréa do blog Z de zebra a participar do meme e postar minha lista com meus 5 livros prediletos.
É uma tarefa difícil para quem gosta de ler, mas vale muito a pena fazer. Eu mesma nunca tinha parado para pensar nisso, em qual seriam os 5 melhores livros que li até hoje.
Vendo a lista da Andréa, precebi que temos um livro em comum, o livro "Musashi" de Eiji Yoshikawa.


Esses são meus 5 livros preferidos:


Musashi I e II por Eiji Yoshikawa, esse livro me marcou muito por dois motivos: Aprendi a admirar mais ainda uma cultura da qual faço parte por viver aqui no Japão e por ser a história dos meus ancestrais e por conhecer a tragetória de vida do maior Samurai do Japão.




Shogun por James Clavell, conta a estória real de um capitão holandês, chamado Will Adams, que desembarcou no Japão, em 1600, e foi obrigado a construir uma embarcação para o Shogun Ieyasu.




O Pequeno Princípe por Antoíne de Saint-Exupéry, foi o livro que me fez descobrir o prazer da leitura já na infância. Também recheado com um conteúdo poético e filosófico, perfeito para grandes ensinamentos para adultos e crianças.




Cem anos de solidão por Gabriel García Márquez, me fez pensar no conceito familiar, em como tudo acontece por gerações, na influência de cada geração sobre as seguintes.
Bastante reflexivo e interessante, foi o primeiro livro que li em castelhano.





Crime e castigo por Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, sem dúvida um dos melhores que li até hoje. Me comoveu e fascinou a dualidade de sentimentos e personalidade e os dramas psicológicos de Raskólnikov. Acredito que muios criminosos passam por esse exame de consciência depois dos atos cometidos e Dostoiévski coloca isso e uma maneira tão pessoal.

Eu sou uma blogueira um tanto quanto anti-social, digamos. Então farei um convite aos leitores para que façam também suas listas em seus blogs e dêem continuidade ao meme do livro.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Hanabi

No final de semana tivemos um dos maiores festivais de verão e fogos na praia dessa Região. Foi lindo, tudo perfeito! A maioria das pessoas vestidas a carater em suas "Yukatas", música alegre e para finalizar, um espetáculo pirotécnico no céu e no mar.

Não tirei tantas fotos como gostaria de ter tirado, e as poucas que tirei, na maioria não ficaram boas. Ainda bem que a filmagem deu certo, e mostra toda beleza real daquele momento.

Para ilustrar um pouquinho do que vi, algumas das poucas fotos que ficaram nítidas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Bossa Nova, sim Senhor!

Normalmente tarde da noite em canal aberto não tem muito o que assistir. Sempre pensei assim e raramente ligo a TV durante a madrugada. Mas graças aos anjos, noite passada resolvi sintonizar um canal qualquer, e ali estava ela, Lisa Ono cantando "Desafinado" e todo repertório de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Nem preciso dizer o quanto me emocionei com cada música que me faz lembrar meu país. Fora toda aquela aura de sofisticação que nem mesmo os brasileiros conseguem dar a nossa riqueza musical.

É curioso ver, como tem japonês apaixonado pela nossa Bossa. Até hoje nunca houve uma loja sequer de CDs que eu tenha entrado, que não tivesse ao menos um exemplar com capa estampada "Bossa Nova".
As lojas aqui, na maioria as mais cosmopolitas, sempre tem bossa como música ambiente. Nossa música é sinônimo de requinte para eles, e deveria ser motivo de orgulho para nós, no entanto, é a minoria que aprecia no Brasil.

A Bossa Nova é muito mais reconhecida, e ouvida no exterior, que no próprio país de origem...
Que triste isso!
Ano passado, estava fazendo um tratamento odontológico numa clínica em que meu dentista falava um pouco de português e entendia muito de bossa.
Em nossas conversas e no interesse dele sobre saber mais, baixei algumas músicas e gravei um CD para ele, que recebeu como quem ganha uma jóia.

Mas voltando ao programa...
Foi lindo! Como é bom ouvir aquele sonzinho suave e a voz melódica, no meu idioma natal e melhor, falando coisas que só nós sabemos falar como "saudade".

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Cinema em casa

Me dei ao luxo dessa tarde fazer uma sessão cinema com um filme que baixei.
Gosto muito de cinema, assisto tudo que passar, sem critério de ser bom ou não. Só vendo para saber!

Alguns filmes certamente me empolgam e emocionam mais que outros, independentemente de serem grandes produções cinematográficas ou não.
O que vi hoje, foi Transformers, que na minha opinião se encaixa em ficção-acção. Mesmo não sendo meu tipo preferido de filme, posso dizer que gostei bastante pelos efeitos especiais surpreendentes.

No quesito atuação, eu não concederia nenhum oscar, pelo contrário, achei bem medíocre. Quanto a trilha sonora, dessa nem posso comentar, pois nem mesmo a percebi no filme.
O cenário é todo virtual, como se pode esperar de filmes de ficção, e mesmo não gostando desse tipo de coisa, ainda prefiro algo tipo "Senhor dos anéis" ou "Star Wars".

Filme bom mesmo, é com Al Pacino, Sean Connery e Bruce Willis...