quarta-feira, 11 de julho de 2007

E trinta anos depois...


Finalmente acabei de ver um filme que vinha assistindo dias por partes. Nunca fui muito fã de cinema nacional, mas ultimamente tenho me surpreendido com a qualidade das produções.

A história é um romance bem água com açúcar, de um homem que durante 30 anos vive uma paixão secreta por uma mulher e ambos se reencontram depois desse tempo todo.

O que me fez ficar pensativa, na verdade, foi o medo de pensar no quanto deixo para viver depois. No quanto vivo adiando prazeres tão simples que não sei se poderei realizá-los.

Eu não pensava em nada disso aos 20 anos, mas depois dos 30, tenho pensado com mais frequência.
E me pergunto: Como será minha vida daqui 30 anos? O que lamentarei não ter feito?

Não tem como um dia não se fazer intimamente essa pergunta depois de uma certa idade.
Só sei que quero ser uma velhinha nostalgica e cheia de coisas para contar para meus filhos e netos.

2 comentários:

Maria Augusta disse...

Lina, você ainda é muito jovem para ser saudosista. Como você disse, é melhor viver o momento presente, ele não voltará mais. Carpe Diem! Beijos.

Lina disse...

Maria Augusta,

Nem tão velha, mas nem tão jovem assim...
Talvez eu deva ter a impressão de ter vivido muito, por ter saído muito cedo de casa.
Minha alma é saudosista por natureza, mas você tem razão. Carpe Diem!!

Beijos