sexta-feira, 12 de outubro de 2007

De volta

Finalmente, depois de tantos dias, estou de volta a minha casinha. Viajar é muito bom, mas dá saudade da minha cama e das minhas coisas.
Foi uma viagem produtiva e estranha, feliz e cheia de aborrecimentos. Mas no saldo geral, tudo foi muito bom.
Eu vivi por 10 anos nessa cidade e quando sai de lá, foi com a intenção de recomeçar minha vida. Durante 7 anos morei fora e agora, depois de uma oportunidade, estou regressando.
É tudo muito estranho, quando ando nas ruas por lá, deparo com tantos rostos conhecidos. De algumas pessoas ainda me lembro o nome e outras não.
O bom mesmo, foi estar com a família toda reunida, e mesmo com algumas coisinhas chatas de família, deu par contornar tudo e aproveitar bastante.
Foi bom também porque longe de tudo, pude pensar em muitas coisas, recarregar as forças e criar novo ânimo para novos desafios.
Tenho fotos e coisas para contar sobre minha viagem, mas ainda estou aqui me organizando e descansando. Assim que tudo ficar mais traquilo, contarei aqui como foram meus dias nas montanhas.

sábado, 6 de outubro de 2007

Nas montanhas

Viajarei hoje, só retornando daqui 5 dias. Passarei uns dias com minhas irmãs caçulas que moram em outro estado.
Mas logo estarei de volta.
Até breve!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Tenho visto que...

Os atuais acontecimentos sobre fortalecimento de laços políticos, que pode colocar um ponto final em guerras sem sentido,e a cobertura da mídia plantada em países com regime militar, que faz de seu povo oprimido, acaba por despertar nas pessoas o conhecimento sobre seus direitos como cidadãos e pessoas. Tudo isso, agregado a solidariedade e a necessidade de lutar por melhores condições de vida, por dignidade, e principalmente plantar a esperança nas classes sociais menos ou nada favorecidas.

Os veículos de comunicação tem grande mérito nisso. A internet, os telejornais, os jornais e revistas sérios, são bons exemplos do quanto a informação pode mudar uma realidade tão cruel.
O cinema é também mais que um exemplo cultural, é uma forma de expressão, levado como lazer até as pessoas.
Hoje assisti dois excelentes filmes; o tão comentado e indicado Tropa de elite e Escritores da liberdade. Dois filmes que retratam países totalmente diferentes como o Brasil e EUA, mas com problemas sociais tão parecidos.

No Brasil, temos marginalidade gerada grande diferença sócio-econômica, típica de uma país de sub-desenvolvido, porque chamar o Brasil de país pobre é falta de noção das riquezas naturais e históricas que o país possui.
Já nos Estados Unidos da América, como explicar o alto indíce de analfabetismo e desemprego, violência e principalmente o racismo, numa potência mundial, que possuí uma das populações mais multiculturais do mundo, em termos de ascendência étnica e racial?

É difícil compreender tudo isso, pelo menos vendo pelo lado mais humanitário da coisa.
As estatísticas mostram dados concretos, mas acho que cada ponto dessa estatística é único, que cada problema é um problema.
Generalizar os fatos, só agrava a situação e distorce a realidade, nos deixando mais distantes de soluções precisas e justas.

Mas voltando aos filmes...
No tropa de elite, vi uma face de uma polícia especializada e ao que mostra pelo menos no filme, incorruptível.
Parece tudo tão surreal, tão non sense, ainda mais para alguém que saiu do Brasil há 16 anos e vive num país de primeiro mundo, onde a violência se comparada, pode-se dizer zero. Mesmo assim, rezo intimamente para que seja verdade esse trabalho desempenhado por essa força de elite, mais estruturada e que parece ser a única, que tem como ideal e coragem combater o crime organizado.

O filme é excelente por cada detalhe, seja no roteiro, na direção ou na atuação do Wagner Moura. E apesar de um tanto quanto chocante, pelo menos para quem nunca presenciou esse tipo de coisa, é muito elucidativo de como as coisas acontecem no submundo do tráfico e com o sitema de segurança público.

Sobre o filme:
Tropa de Elite é um filme brasileiro de 2007, do gênero drama, dirigido por José Padilha, mesmo diretor do documentário Ônibus 174. Com Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro nos papéis principais, o filme retrata o Batalhão de Operações Policiais Especiais, a tropa de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo recebido contribuições de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE e co-autor do livro Elite da Tropa.

Sinopse:
Este filme retrata o dia-a-dia do grupo de policiais e de um capitão do BOPE no ano de 1997 que quer sair da corporação e tentará encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente a isso, há a história de dois amigos de infância que se tornam policiais e que se destacam por sua honestidade e honra. Eles ficam indignados com a corrupção no batalhão em que atuam e decidem entrar para o BOPE para lutar contra isto.

Elenco:
Wagner Moura - Capitão Nascimento
Caio Junqueira - Aspirante Neto
André Ramiro - Aspirante André Matias
Fernanda Machado - Maria
Maria Ribeiro - Rosane
Fernanda de Freitas - Roberta
Milhem Cortaz - Capitão Fábio
Suzana Pires - Psiquiatra
Paulo Vilela - Edu
Fábio Lago - Baiano

Produção e filmagem:
Durante a pré-produção, para ambientar-se com a personagem, o ator Wagner Moura fez curso com ex-oficiais do BOPE e chegou a quebrar o nariz de um de seus instrutores.
As filmagens do longa foram iniciadas em setembro de 2006 e terminadas no mês de Dezembro de 2006 . Já no início de 2007 começaram a editar o material. Durantes as filmagens, a equipe foi alvo de um roubo. Os ladrões abordaram uma van que transportava um carregamento de armas cenográficas e as levaram.

Vazamento:
O filme foi alvo de pirataria meses antes de sua estréia, sendo vendido em cópias ilegais por camelôs de todo o país, até na Amazônia e distribuido livremente pela internet, em sítios como YouTube. Ironicamente, grande parte da divulgação do filme se deve às notícias sobre a investigação do responsável pelo seu vazamento. Hoje já se sabe que a cópia pirata do filme saiu da produtora de legendas Drei Marc, que fazia a legenda em inglês para exibição nos EUA.
Segundo o diretor do filme, José Padilha, a cópia do filme que vazou não pode ser considerada verdadeira, pois não foi inteiramente editada.
Muitos camelôs do Rio de Janeiro já vendem os filmes Tropa de Elite 2, Tropa de Elite 3 e Tropa de Elite 4. Segundo eles, seriam as continuações do filme. A verdade não é bem assim:
A "versão 2" por eles comercializada é o documentário Notícias de uma Guerra Particular, do cineasta João Moreira Salles, um dos donos do Unibanco;
A "versão 3" é apenas uma colagem de vídeos de operações policiais em favelas, principalmente em Niterói;
A "versão 4" é o filme Quase Dois Irmãos, de Lúcia Murat, com Caco Ciocler no elenco.

Controvérsia:
Além do vazamento para os camelôs e a internet, o filme foi envolvido em outros episódios polêmicos. Antes da estréia, um grupo de oficiais da PM, 19 deles do próprio BOPE, pediu à Justiça a proibição de sua exibição, alegando que ele "mancha a imagem da unidade" e retrata os seus membros como "uma horda de assassinos e torturadores". O pedido foi negado pelo judiciário. Os seus críticos, ao contrário, afirmaram que o filme é conivente com as ilegalidades mostradas no filme, e que na prática faz uma defesa da tortura e da violência policial.

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Assim caminha a humanidade

O ser humano me surpreende constantemente com seu comportamento tão inesperado. Fiquei emocionada quando vi o Presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-Hyun, atravessar a fronteira entre as duas Coréias, inimigas na guerra fria por mais de seis décadas.
Mais do que um passo que serviu para cruzar de um território ao outro, creio que foi um passo na evolução da humanidade. Um exemplo de civilidade e diplomacia, que antes de mais nada beneficiará laços não só políticos de ambos países e o mundo, mas unirá milhares de famílias que foram separadas pelo comunismo e capitalismo.

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The Next - O vidente

Vi hoje esse filme com Nicholas Cage e adorei! Segue a linha do filme Efeito Borboleta, sem muitas novidades de roteiro. O que vale mesmo a pena, é a atuação do Nicholas Cage, com aquele ar melancólico e psicótico.

Vi também um filme chamado Lucky You, que também gostei muito. Pai e filho, jogadores profissionais de poquer, disputando torneios mundiais, e resolvendo diferenças de família na mesa de jogo.

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Trabalhando no salão tenho acumulado muitas histórias, mas também aprendizado. Um dos mais utéis, é como fazer uma boa chapinha.
Aqui vai dica para você comprar e fazer sua chapinha caseira.

+ Quando comprar sua chapinha, adquira os que cheguem a temperatuda de 180C, que não sejam muito leves e de marcas conhecidas e com garantia.
+ Seu cabelo deve estar muito bem seco e sem nenhum produto a base de álcool e tinturas recentes.
+ Alisar pequenas mechas por vez, pois o resultado além de mais bonito, é muito mais duradouro também.
+ Começar sempre da raiz, com cuidado para não queimar o couro cabeludo.
+ Use um pente de cabo fino para auxiliar na repartição e suporte das mechas.
+ Antes e depois de fazer chapinha caseira no cabelo, hidrate sempre muito bem seu cabelo.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Coisas.com

Ontem fui numa livraria e fiquei impressionada. Vi a capa da revista estampada com Eric Clapton. E sabem que revista era?
A revista era nada mais, nada menos que a Playboy. O Eric não estava nú, pelo contrário, estava bem vestido com sua guitarra.
Achei estranho e resolvi dar uma espiada...Não tinha uma mulher nua sequer e as matérias eram sobre coisas diversas, nada sensuais.
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Comprei uma cesta de compras, pois aqui os supermecados fazem campanhas para que se compre cestas e deixe de usar sacolas plásticas.
Muito legal isso, pois além de você preservar o meio ambiente, ainda o caixa depois de registrar o valor já coloca tudo arrumadinho dentro da cestinha. Sem perigo de amassar nada e muito prático para depois que chegar em casa e guardar.
Tudo parece perfeito por um único detalhe: Nunca me lembro de levar a minha.
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Aqui quase tudo parece importado, mesmo no supermercado. Mesmo que você seja patriótico e queira adquirir produtos nacionais (que muitas vezes acabam sendo mais caros que os importados), é difícil encontrar de tudo e em variedade.
Parte das coisas adquiridas ontem:
+ Bolacha de laranja e chocolate da Alemanha;
+ Marshmellows da Bélgica;
+ Pão francês da França;
+ Alcaparras da Itália;
+ Azeitonas da Espanha;
+ Creme dental da Tailândia;
+ Queijo Brie da França;
+ Azeite da Grécia;
+ Água com gás da França;
+ Banana da Filipina.

Viver numa ilha nem sempre é fácil.

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Fizemos aqui em casa uma reuniãozinha de amigos antigos e novos amigos. Foi uma delícia! Usamos clipes do youtube anos 80 para um "remember", também teve o show à parte com karaokê, vinhos, coquetails e um jantar todo especial, fora muita conversa fiada jogada fora até quase o dia raiar.
E com tudo isso, ainda fui trabalhar. Dá para acreditar??

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Lendas

Lembro-me bem na minha época de escola, de uma das lendas mais populares entre estudantes; o fantasma da Loira do último banheiro da escola.
Há muitas versões sobre como ela morreu, fora os inúmeros atos que podem fazê-la aparecer, como dar descarga 3 vezes seguidas.
O fato é que eu sempre tive muito medo disso na minha infância. Mas um dia, num momento de aperto extremo, nem o medo da Loira me impediu de ir ao último banheiro, que descobri ser o mais limpo da escola.

Quando cheguei aqui no Japão, era muito jovem, tinha apaenas 15 anos e trabalhava numa fábrica que fazia aquecedores de água.
Os japoneses têm em sua cultura, muitas lendas urbanas e é muito comum ver muitos gibis para adolescentes recheados delas. Mesmo os mais velhos, têm muitas dessas estórias para contar e algumas confesso que me faz ter medo.

Havia um rapaz que trabalhava comigo, chamado Américo. Ele adorava ficar contando essas lendas. Talvez por perceber que tínhamos medo ou simplesmente por gostar dessas estórias mesmo.
Estávamos todos indo embora e já era noite. Nossa rota era igual até metade do trajeto, depois das 4 pessoas, cada uma ia para um lado.
Mesmo de bicicleta conseguíamos conversar, e foi nessa noite que o Américo nos contou a Lenda do fantasma do velho de tamanco, que perseguia as pessoas à noite. Caso você olhasse em seus olhos, ficaria cego ou louco.

No mesmo local de sempre, nos despedimos e cada um tomou seu rumo. Foi então que a coisa mais ridícula da minha vida aconteceu (na verdade uma delas...são muitas!)...
Estava uns 2 quarteirões de casa, então ouvi o barulho do tamanco de madeira. Senti meu corpo formigando de medo e tentava pedalar mais rápido, mas minhas pernas ficaram pesadas.
Para piorar tudo, a rua era uma subida, que eu tentava a todo custo e medo terminar, mas não conseguia.
Parecia que quanto mais tentava pedalar, mais comprida a ladeira ficava, e aquele "toc,toc,toc,toc" do tamanco se aproximando cada vez mais.
Meu coração estava disparado! Era o velho do tamanco que me deixaria cega ou louca!
Pedalar mais rápido já estava além das minhas forças,o medo era muito grande. Foi quando ouvi o barulho do tamanco bem perto e logo passou por mim....
Era nada mais, nada menos que um velho passeando com seu cachorro!
Depois desse dia aprendi duas coisas: é muito comum em cidades interioranas, velhinhos usarem tamancos de madeira e que deparar com alguém numa rua vazia de maneira inusitada é mais comum ainda.

Mas como pouca desgraça é bobagem e medo não é algo do qual você se recupere nos últimos 3 minutos de pedalada até sua casa, quando ia chegando minhas pernas não respondiam direito as minhas coordenadas.
No último trecho que separava minha casa da rua, do nada meu corpo travou e cai de lado, feito uma jaca podre e inerte.
A sorte que cai num monte de mato, que amorteceu a queda. Mas o que eu não tinha visto era meu namorado, os irmãos dele, minha irmã e amigos sentados na calçada ali

O mico da queda já havia sido tão grande, que nem tive coragem de contar sobre o velho de tamanco.
Na verdade depois de 17 anos, é a primeira vez que falo sobre isso.
Blog também é terapia! hehehehe

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Rir é o melhor remédio

Se algumas vezes me falta profissionalismo no meu trabalho, certamente me sobra bom humor.
Não é fácil é pleno sábado e domingo, trabalhar das 8 da manhã até sabe Deus que horas e isso com uma parada de 15 minutos para almoçar.
Parece desumano, mas nesses dias não há outro jeito, o salão fica cheio de clientes, esperando sua vez pelo milagre que acreditam que podemos fazer.

Sábado passado me deparei com um situação constrangedora e engraçada. Como sou nova por lá e muita coisa é feita por fora do Menu. Ainda fico perdida com a lista imensa de serviços que prestamos e dos que muito raramente são feitos, portanto, não constam nem na lista.
Já passavam das 15 horas e eu nem tinha parado para meu almoço de 15 minutos, mais um pouco e eu acreditaria que tinha voltado a época da escravidão
Um senhor adentra o salão lotado, pega uma revista e aguarda. Fui até ele e fiquei constrangida em perguntar se ele cortaria o cabelo, alisaria ou pintaria o cabelo, afinal ele é careca.

Uma voz interna me disse:
"Pensa rápido, Lina!"
Eu num tom educado e sério falei:
- Boa tarde, Senhor! Tem hora marcada conosco?
O Senhor responde:
- Não marquei hora, mas já vim aqui há algum tempo.
E eu tentando manter a postura profissional:
- Qual nome completo do Senhor, para que eu possa procurar sua ficha?

Ele me deu seu nome, e já não aguentando mais, fui para o escritório procurar a ficha dele, chegando lá sentei e ri muito!
Como pode um homem careca entrar num salão para fazer corte e tratamento??Tive que ficar por lá uns 10 minutos, pois tive uma crise de riso incontrolável.
Nesse meio tempo, entra minha irmã, que também trabalha lá e quando contei para ela, teve uma crise de riso também.
Quando ia saindo do escritório, uma das atendentes me perguntou o motivo do riso e quando contei a ela, eis mais uma rindo até quase ter um ataque.
Como se não bastasse, essa outra atendente, foi e contou para outra e mais uma vez outra pessoa se contorcendo de rir.

Depois de tudo isso, ninguém queria, na verdade conseguia ir atender o Senhor, pois todas tínhamos medo de rir durante o atendimento. Mas como fui eu que comecei com tudo isso, meu castigo foi atendê-lo.
Sem encarar o cliente, pedi para que se sentasse e quando fui prepará-lo para, ele resolveu puxar conversa. Eu respondia tudo educamente, mas sem encará-lo uma única vez que fosse pelo espelho, senão eu não aguentaria.
Para não dizer que o homem não tinha nada, havia uma rala penugem dos lados e ao final do serviço prestado, a Dona do salão cobrou apenas 1/3 do valor, pois na verdade a única coisa que fizemos foi alimentar a sensação dele de ter o cabelo inexistente tratado.

Pode parecer maldade, mas não foi. Na hora me senti culpada, por ter dado tanta risada e feito minhas colegas rirem também. Mas cortar e tratar cabelo de careca, é a mesma coisa que vender escovas de dentes para banguelas, bronzeador para negros e absorventes higiênicos para homens.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Enfim o outono chegou!

Estamos em uma tarde linda de começo de outono e é incrível como as estações são bem definidas aqui.
Bastou chegarmos no dia exato e o ar refrescou como que por encanto!
Eu simplesmente amo essa época.

Estava pensando como tenho hábito de viciar facilmente em coisas...
Sou viciada em música, água com gás, bolachas de gengibre, seriados, filmes, livros e hoje me dei conta de um novo vício...Sou capuccinolátra!
Sim, sou totalmente viciada em capuccino! É só resfrescar um pouco o tempo, que estou eu com minha canequinha fumegante de capuccino povilhado de canela.
Só me dei conra mesmo disso hoje, mesmo tendo um email, nicks em jogos e outras coisas como "Capuccine", apelido carinhosamente dado por meu amigo italiano.

Por falar nele...
Ando com saudades, pois ele tem viajado e quase não temos nos falado muito. Ele tem sido sempre uma agradável companhia de conversas nas tardes que não estou trabalhando.
Nos conhecemos há muito tempo, trocamos cartas, presentes, sempre que viaja para algum lugar, me manda lindos postais e conversamos horas a fio, numa mistura e inglês, italiano e português.
Pouco nos falamos por áudio, graças a horrível pronúncia de ambos em inglês ou no idioma natal do outro. Mesmo assim, é um amigo sempre presente no meu dia-a-dia.

Por falar em Itália....
Esses dias, ganhamos uma linda peça de vidro Murano. Já é o segundo presente que ganho de lá.
O primeiro foi um anel de vidro Murano, que ganhei desse amigo italiano, que me deu de presente, para que simbolizasse nossa amizade e eu em retribuição, fiz um desenho dele, que decora a parede de sua sala de trabalho.
Ele, em seu bom humor de sempre, tem em sua mesa um cactos, que deu nome de Lina.
Será que devo ficar envaidecida ou brava?? risos
O que vale, é o carinho e amizade tão preciosa de tantos anos.

Ontem testei o que tenho aprendido no salão e fiz umas coisas no meu cabelo, por incrível que pareça, o resultado foi bom.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Eu acho que vi um gatinho


Sim! Nossa casa tem mais um membro, o Napoleão ou como diz a Luna "Tinho", de gatinho.
Ele é um filhotinho que foi abandonado e nos foi dado de presente. Confesso que não gosto muito de felinos, mas até eu me rendi aos olhinhos carentes do Tinho.
Para Luna tem sido bom, o companheirinho dela, para ele, deve ser um suplício aguentar a Luna, que se comporta como a Felícia, um desenho animado.
O Tinho é muito meiguinho, a única coisa que mata, é acordar durante a madrugada para fazer o mingau dele, que é bebezinho e ainda requer muitos cuidados.
Eu, que sempre fui alégica a gatos, por incrível que pareça, dessa vez não tenho sofrido. Estou aprendendo a gostar e algumas vezes me pego com ele no colo fazendo carinho para ele dormir.
Será instinto Materno?? (risos)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Estupidez Humana

Hoje assisti ao filme World Trade Center, com Nicholas Cage e confesso que mesmo tendo acompanhado tudo pela TV na época, ainda assim é chocante pensar nas proporções daquele atentado.

No mês passado, no dia 11 de setembro, como em todos os anos, ao americanos potencializam seu sentimento patriótico.
Não, não sou anti-americanos e também me comove todas vidas perdidas ali, isso é algo cruel a qualquer nação. No entanto eles colocam as coisas de uma forma, como se a dor deles fosse única.

Sei que talvez o que citarei, não tenha fundamento, nem acho que uma coisa justifica outra, mas quando se fala em EUA, ou melhor, quando eles mesmos falam de si, parecem arrogantes, intocáveis.
A impressão que tenho é que choram mais a ousadia do inimigo de ter feito o que fez e mais, na cara deles, do que pelas vidas que foram perdidas.
Nenhuma das pessoas que morreram ali, tinha culpa política de nada, mas pagaram pelas brigas de seus governantes.

É tudo muito comovente sim, mas não mais comovente que a bomba que os mesmos americanos lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki, matando mais de 180.000 pessoas e deixando outros tantos milhares com suas marcas em forma de deficiências monstruosas, e gerações que carregam o gene da radiação ainda hoje.
São pessoas que não tiveram nada a ver com a briga estúpida de poder e ganância, que pagaram e pagam, pois seus governantes apenas decidem e sem nenhum remorso impõe suas vontades bizarras.




Foto 1- Hiroshima no mapa, antes da bomba.
Foto 2- Hiroshima no mapa, depois da bomba.
Foto 3- Criança com queimaduras.
Foto 4-A queimadura na pele da mulher, com desenho do kimono que vestia.
Foto 5- As costas de um homem e suas queimaduras.
Foto 6 - A explosão da bomba em Nagasaki, que alcançou 18KM de altura.
Foto 7- Mais queimaduras nas pernas de um homem, resultado do calor da explosão.
Foto 8- Uma Mãe com queimaduras, amamenta seu bebê.
Foto 9- Destruição em Hiroshima.

O que estou querendo colocar aqui, não é meu sentimento de descaso com o que houve com o World Trade Center, todas pessoas que ali morreram, eram tão vitímas quanto as da bomba em Hiroshima e Nagasaki. Mas acho hipócrita o discurso dos governantes americanos, se fazendo de vítimas, pois como falei no post anterior, é uma questão de ação e reação.

Os EUA foi a primeira nação a ultilizar arma nuclear de destruição em massa e 90% das vítimas eram cívis. Sem se falar que as bombas foram autorizadas, quando o Japão já tinha seu pedido de rendição em andamento.

Nunca fui ao museu da bomba em Hiroshima, mas tenho amigos e parentes que foram eficaram horrorizados com tudo que viram lá.
Isso sim deveria virar filme, para que o mundo se lembre que existe crueldade tão grande quando aqueles dois aviões sequestrados que entraram naqueles prédios, da mesma nação americana que num apertar de botões quase dizímou a história de um povo milenar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A lei do Karma

Ultimamente tenho me divertido muito vendo seriados em canais pagos e mesmo os que baixo pela internet.
Minha última aquisição via download, é o seriado My Name is Earl , uma forma bem humorada de se abordar sobre karma.
Em My Name Is Earl Jason Lee interpreta Earl Hickey, um desempregado que vive de pequenos furtos, que após ganhar US$100 000 na loteria, perde o bilhete ao ser atropelado por um carro. No hospital, Earl vê um programa do apresentador de televisão Carson Daly em que o tema era karma. Com o objetivo de mudar sua vida, Earl decide fazer uma lista contendo todas as coisas ruins que já fez em sua vida até aquele ponto e "repará-las", uma por uma. Assim, Earl acredita que seu karma será também reparado e coisas ruins irão parar de acontecer a ele. Enquanto faz o primeiro item da lista, que é limpar lixo da rua, Earl acha o seu bilhete premiado. Karma é o tema principal da trama, e seu efeito em Earl e nos outros personagens são bem evidentes.
Apesar de parecer só mais um desses seriados americanos, ele traz um ponto de reflexão. Enquanto eu assistia, pensava nisso, pois como espírita, creio na lei de causa e efeito, ou seja, no karma.
Quem sabe eu não faça uma lista como a de Earl. Claro que não tão extensa e nem cheia de crimes, mas sempre temos coisas para melhorar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Estou de volta


Depois de umas "férias" do blog e pensar muito se continuava a blogar ou não, por total falta de criatividade ultimamente, resolvi voltar.
O que me faz ficar?? Quando penso nas pessoas queridas que conheci por meio da minha vida de blogueira de mais de 4 anos.
Dos tempos antigos, conheci amigos com quem tenho amizade até hoje, como meu querido e melhor amigo Marco. Já da nova fase, uma pessoa muito querida, é a Maria Augusta, que sempre esta aqui, nesse meu humilde cantinho, lendo meus devaneios quase que diários.

Momento nostalgia
No meu primeiro blog, fui postando timidamente e assim conhecendo outros blogs e outras pessoas.
Numa dessas visitas, me deparei com um blog cheio de desenhos, textos incríveis e um grande interesse pele cultura japonesa.
Uma palavrinha errada em japonês, deu início a uma grande amizade e mais de 5 anos e hoje digo seguramente que o blog me presenteou com meu melhor amigo, confidente, companheiro leal, sempre presente em todos momentos, apesar das brigas que já tivemos, me conhece como ninguém.

O leal amigo, um desenhista de mão cheia, saboneteiro, inteligente, bem humorado e alguém que suporta meu temperamento no dia-a-dia.
Fez vários desenhos dessa amiga, a quem sempre ensinou e incentivou muitas coisas, sempre respeitanto defeitos e virtudes e me aceitando como sou.

Diante disso, não tem como largar algo que me trouxe e traz coisas tão boas para minha vida.

Ai,ai...Estou sentimentalista esses dias! Mas tudo isso para dizer sobre os amigos que tanto gosto.

PS. O desenho postado, foi feito pelo Marco há uns 2 ou 3 anos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Por um tempo...

Estarei ausente e ficarei sem blogar por algum tempo.
Assim que voltar, colocarei minhas visitas em dia.

Até breve!

Beijos!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Amor platônico

Hoje estava assistindo mais um capítulo de do The O.C e confesso que metade da graça no meu caso, uma balzaquiana, esta em ver o cinquentão Peter Gallagher.
Ele é sisplesmente um charme de homem! Quando o vi cantanto, fiquei paralisada! Aquele moreno de olhos azuis, boca lindamente bem desenhada (falando como desenhista! hehehe), alé, de tudo sabe cantar.

Teve uma cena linda em que ele cantava para esposa dele no aniversário de casamento. Confesso que meus olhos suaram sutilmente vendo aquele momento "In Love" do casal perfeito.


Esses dias atrás, estava conversando com a Sam sobre um seriado que fez muito sucesso nos anos 80,chamado Anjos da Lei ou 21 Jump Street originalmente.
Posso dizer que tive uma paixão platônica pelo "Hanson", personagem do Johnny Deep. Adorava e ainda adoro homens com o jeito reservado e ao mesmo tempo indomável, livre, irônico e selvagem, fora aqueles olhos levemente puxados e expressivos. Fora a personaliade dele, o visual dele era e ainda é perfeito cabelos lisos, displiscentemente caídos nos olhos, o jeans batido, a tatuagem.

Por conta disso, tive um namoro rápido com um cara parecido em algumas caracteristícas físicas e muitas comportamentais com ele.
Depois de conversar com a Sam, uma amiga e minha irmã mais velha, percebi que não sou a única a gostar do jeito rebelde do Johnny até hoje.






Para matar saudades dos fãs do seriado Anjos da Lei, aqui vai a abertura original.


Aqui a participação relâmpago do figurante na época Brad Pitt





quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Os sinais

Essa noite eu dormi muito, quase 11 horas! E também sonhei muito. Sonhei coisas estranhas, que me parecem sem sentido e ao mesmo tempo cheios de sinais.

Primeiro, sonhei que estava na cidade onde vivem minhas irmãs caçulas e que sofríamos um ataque nuclear. Presenciei toda desgraça que algo assim pode causar. Vi muita desolação, destruição e pessoas que foram simplesmente dizmadas, só deixando a sombra de seus corpos.
No sonho eu e meus filhos nos salvamos, pois estavámos num lugar bem fechado e na hora da explosão, protegemos nossos corpos com cobertores grossos, assim não tendo contato com calor e a a radiação imediata.
Já o pai da minha filha no sonho não teve a mesma sorte, estava no carro na hora da bomba.
O estranho foi que o sonho terminou e começou novamente, tudo igual, mas dessa vez, o pai da minha filha estava conosco, eu explicando o que deveria fazer, pois a bomba explodiria, como realmente explodiu e conseguimos nos salvar.
Eu sabia que não havia sido atingida pela radiação e não sei por qual motivo, conseguia saber quais as reações fisícas de dor no organismo de quem fora afetado.

Já no segundo sonho, eu estava conversando com um velhinho, que me dizia ter 105 anos. Ele queria me contar sua história de amor, mas eu estava o achando senil e sentia pena do velhinho, mas o ouvia.
A medida que ele ia me contado o Once Upon a time dele, eu vi a senhora com quem fora casado, mesmo sabendo que ela já havia morrido. Logo que isso aconteceu, ele me disse que me contaria um segredo que me ajudaria com minha vida, mas que eu não poderia contar a ninguém.
Ele realmente me contou e me lembro de todos detalhes do sonho, como se tivesse sido agora, mas ao acordar, o tal segredo, desse por mais que faça força não consigo me lembrar.

Esse velhinho do sonho me dizia ser avô de alguém, que não me lembro também. De uma coisa me lembro bem, a presença dele me confortava, eu me sentia bem.

Robo feito pela Luna com meus imãs de geladeira
Minha filha também esses dias anda com sua sensibilidade aflorada. De uns dois dias para cá, insiste em desenhar uma pessoa com quem ela não tem mais contato, mas gosta muito e foi muito apegada.
Desenha essa pessoa morta, ferida por um "homem mau" com uma faca na mão e desenha ela chorando.
Conversei com ela, mas ela insistiu muito nos desenhos e parece aflita com isso. Disse a ela para não desenhar mais coisas ruins assim. Ela ficou muito brava, pintou tudo com guache marrom e vermelha, depois rasgou.
Ela nunca desenhou coisas assim macabras para uma criança de 5 anos, muito menos em relação a essa pessoa que ela tanto gosta.
Conversando com um amigo, que assim como eu acredita na espiritualidade, me disse que pode ser uma forma dela querer me passar algum alerta, mensagem ou sinal em relação a essa pessoa. Algo do tipo para que a pessoa tenha cuidado com assaltos ou coisas assim.
Mas como nem todas pessoas crêem nessas coisas e para não mistificar nada, prefiro deixar assim mesmo.

Hoje com certeza demorarei para pegar no sono...

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Ultimamente na TV japonesa não se fala em outra coisa que não seja o "Tokai Jishin" ou Grande terremoto da Região Tokai, que coincidentemente é justo onde vivo.
Videntes, médiuns, sensacionalistas e especialistas dizem que se aproxima o dia fatídico.
Os cientistas apostam nesse ano, os videntes mais ousados tem previsão para o próximo dia 13. Dizem que pequenos abalos começariam nos primeiros dias de setembro(já tivemos 2 essa semana)e depois do dia 10 mais fortes, até que no dia 13 o grande finale.
Minha parte cética tenta não acreditar nisso, até porque todos aqui sabemos, que se esse terremoto realmente acontecer, não sobrará muita coisa, nem muitas pessoas por aqui. Já minha parte mais temerosa, tem se preparado estocando água e todos artigos de primeiras necessidades nesses casos.

Pelo sim, pelo não, só nos resta rezar...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Verão chegando ao fim

Infelizmente ou felizmente o verão começa à chegar ao fim. Esse ano foi curto, quente e muito úmido, mas foi ótimo, aproveitei demais.

Hoje tive um dia muito agradável, fui para uma cidade maior e almocei numa cantina italiana deliciosa. Comi um risotto maravilhoso. Depois de pronto e bem quente, o próprio cliente pega sua porção e passa dentro de um queijo enormeeeeee até ficar envolto a queijo derretido.
Sinceramente nunca comi um risotto tão gostoso! Fora as pastas variadas e uma salada tão caprichada, combinando com tudo.
Para acompanhar tudo isso, vinho também italiano e tiramisu de sobremesa com bolo de chocolate e passas.

A única coisa ruim nisso tudo são as calorias....

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Criatividade a flor da pele

Minha filha é uma criança muito criativa. O fato de ser deficiente auditiva, jamais a fez diferente de qualquer criança de sua idade, pelo contrário, ela para se comunicar, aprendeu a se expressar por desenhos.


Eu sempre a chamo de FLOR e ela levou isso ao pé da letra. Assim como a trato como minha flor, ela faz o mesmo, me chamando de flor também e hoje para expressar isso, fez esse desenho.


Como se não bastasse isso, ainda com a sacola do shopping, fez um modelito super moderno. Não resisti e fotografei, quem sabe um dia não seja uma grande estilista, então teremos sua primeira criação registrada em fotos.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Solidão




Eu sozinho sou mais forte
Minh'alma mais atrevida
Não fujo nunca da vida
Nem tenho medo da morte.

Eu sozinho de verdade
Encontro em mim minha essência
Não faço caso de ausência
E nem me incomoda a saudade.

Eu sozinho em estado bruto
Sou força que principia
Sou gerador de energia
De mim mesmo absoluto.

Eu sozinho sou imenso
Não meço nunca o meu passo
Não penso nunca o que faço
E faço tudo o que penso.

Eu sozinho sou a Esfinge
Pousado no meio do deserto
Que finge que sabe o que é certo
E sabe que é certo que finge.

Eu sozinho sou sereno
E diante da imensidão
De toda essa solidão
O mundo fica pequeno.

Eu sozinho em meu caminho
Sou eu, sou todos, sou tudo
E isso sem ter contudo
Jamais ficado sozinho.

Paulo César Pinheiro

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Prazeres da alma

Eu tenho muitos prazeres, ler, escrever, conversar, filmes e música são alguns deles.
Esses dias tenho me dedicado muito do meu tempo, dividido entre tudo isso.
Nos últimos dois dias, entre trabalho e tempo livre, li mais um livro do Marcelo Cezar, Nada é como parece. Mais um livro espiríta excelente, acho que minha alma precisava desse tipo de conforto nos últimos tempos.

Nada é como parece
Nada é como parece- Por Marcelo Cezar, ditado pelo espiríto Marco Aurélio: Todos nós escondemos nossa verdade dos outros, seja com a intenção de nos proteger da maldade alheia ou para encobrir nossos pontos fracos. Dissimulamos tentando parecer adequados às expectativas dos outros na ilusão de sermos aceitos. Porém, quando a Vida com sua sabedoria intervém mostrando o que estava oculto, a ilusão desaparece, porque cada um percebe que é sendo verdadeiro que se conquista o respeito e a aceitação dos outros. Cedo ou tarde todos nós aprenderemos que no mundo NADA É COMO PARECE.


Mais um livro que estou lendo e gostando muito, é A casa da maré, de Jojo Moyes. Foi lançado há bem pouco tempo, mas esta me agradando muito.A casa da maré

Sinopse: A Casa das Marés, o novo romance de Jojo Moyses, é um livro cheio de romantismo que arrebatou o Prêmio RNA de Melhor Romance do Ano. Numa história que tem início após a Guerra Mundial e chega até os dias de hoje, a autora cria uma saga emocionante na qual passado e presente estão firmemente entrelaçados. Na década de 1950, uma cidade litorânea chamada Merham é dominada por uma série de regras sócias austeras. Lottie Swift, acolhida durante a guerra e criada pela respeitável família Holden, ama viver ali naquela cidade, mas Célia, a filha legítima do casal, não vê a hora de ultrapassar os limites de Merham.

Também vi alguns filmes:



Fora esses filmes, ando me deliciando com o antigo seriado, que até então parecia que só eu não conhecia The O.C, com um dos meus atores e cinquentão favorito, Peter Gallagher.

Já no quesito música, baixei um albúm excelente da Chaka Khan, adoro a voz dessa mulher. Também estou tentando achar um pouco mais dos sucessos de Oletta Adam




Por tudo isso, ando um pouco sem tempo para postar nos meus blogs com muita frequencia, mas confesso que está sendo ótimo esse tempinho dedicado só para os prazeres.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Leitura e conforto

Hoje comecei a ler um livro que caiu como uma luva. Desses livros que vem parar nas nossas mãos por uma situação inusitada.
Esse livro nem era na verdade para eu ler, e sim minha irmã enviou para outra irmã no meu endereço, num pacote com coisas minhas.
Fiquei interessada com o título e resolvi dar uma lida na sinopse, não fiquei surpresa com o ocorrido, pois sou espírita e não acredito em acaso e sim que as coisas acontecem na hora e lugar certo.

O livro se chama Medo de amar, psicografado por Marcelo Cezar e ditado por Marco Aurélio. Em algumas horas, metade das 322 páginas já foram lidas e confesso que apesar de ser um romance, é totalmente elucidativo no meu caso.

Todos nós estamos à procura da felicidade e da realização dos anseios de nossa alma. Queremos a paz o amor e o sucesso. Mas muitos de nós ainda não compreendem que tudo isso depende do modo como investimos o nosso poder de crer no bem. Pensamos ilusoriamente que o mal tem força, sem notar que somos nós que estamos dando força a ele. A título de defesa contra as maldades dos outros, enveredamos pelos caminhos da frieza, da agressividade, da condenação, da crítica e do desamor, terminando solitários e carentes de humanidade. Fechamos as portas de nosso espírito e perdemos a luz da vida que nos anima. A carência é filha do nosso egoísmo e buscamos erradamente saciá-la nos entregando à conquista das coisas materiais. Queremos a riqueza, o luxo e o poder, na ilusão de nos sentirmos preenchidos, mas o resultado sempre é desastroso, pois a posse das coisas externas não substitui o amor reprimido. Dar poder só ao bem é o único modo de conseguir vencer o egoísmo e realizar os objetivos amorosos de nossa alma, vencendo finalmente o Medo de Amar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Por total falta de tempo nos últimos dias, fui obrigada a deixar a vida virtual um pouco de lado. O novo trabalho temporário tem me tirado boa parte do tempo, mas confesso que estou adorando, tem feito muito bem a minha cabeça.
Fora isso, tentando aproveitar os dias de férias de verão, mesmo com temperaturas tão altas que chegaram a 40 graus.
Tem sido ótimo me desligar um pouco do mundo virtual e viver um pouco minha vida real. Adoro cada amigo virtual que fiz ao longo dos anos, até porque meu melhor amigo é alguém que só conheço virtualmente há mais de 4 anos, mas senti a necessidade de me relacionar mais com meus amigos reais, que estavam sendo deixados de lado...
Tudo isso esta tendo um lado positivo em minha vida, estou descobrindo e redescobrindo coisas e pessoas e isso tem me feito muito bem.
Com tudo isso, espero encontrar mais inspiração para poder escrever aqui e nos meus outros blogs, coisas que dêem prazer a quem lê e claro, para escrever também.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Férias no salão


Foi trabalhando num salão de beleza nessas férias de verão que descobri coisas interessantes:

Mesmo amando música, você trabalha tanto e tem que ouvir as histórias sem graça, comentários sobre o preço, dúvidas sobre qual melhor cor ou penteado, que você nem se liga se está tocando rock ou calypso.

Sempre haverá alguém que sairá com um cabelo ridículo, parecendo um capacete de tão compacto ou uma vassoura depois daquele prometido tratamento milagroso, e ainda assim, paga feliz por tudo isso.

Que muitos homens reclamam sobre a vaidade feminina ou mesmo quanto as horas ou valores que gastam no salão, no entanto, muitos deles vão também sozinhos, escondidos dos amigos ou acompanhados da esposa.

Mais de 90% dos cabelos lisos que circulam pela rua, são resultado de alisamentos, chapinha ou escova progressiva e que antes e depois desses processos de alisamentos, as pessoas além de mudar seus penteados, quase mudam de personalidade ao saírem de lá.

Para trabalhar num lugar desse, você deve ser um mentiroso nato, caso contrário tem que aprender a mentir muito bem e pensar rápido. Por exemplo:

Uma cliente feia, daquelas de dar medo, te pergunta se ela ficou bem com aquele penteado, você sorri e diz: Nossa, você ficou ótima!
Mesmo que no fundo você pense algo totalmente contrárioe que lá não se produzem milagres.

Quando se trabalha num estabelecimento comercial, você tem que dançar conforme a música e o cliente sempre tem razão...Foi pensando nisso que inventaram a lista de reserva escrita a lápis.
Se um cliente chato chega e coloca banca para cima de você, algo muito simples pode ser feito. Você simplesmente apaga o nome dele e passa uns 4 clientes na frente dele com a maior cara de sonsa do mundo, mostrando no fundo quem é que tem o poder.

Aprendi também que essa coisa de beleza é hipocrisia, pois os salões de beleza não são tão limpos quanto aparentam e os clientes idem. A sujeira do salão fica sempre nos fundos a do cliente você percebe quando vai lavar um cabelo ou fazer um pé.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Lírios


Se tem uma flor que gosto muito, fora os girassóis, é o lírio. É a flor que simboliza a pureza, e também conhecida como uma das flores mais antigas do mundo.O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte.

Na alquimia, fabricava-se um perfume mágico a partir desta flor, que era usado para queimar no recinto onde se realizavam ritualísticas. Também existia uma crença que a flor ajudava a reconciliar os amantes: um pedaço do seu bulbo teria o poder de reaproximar os namorados que romperam as relações.

O lírio está incluído numa antiga lista de plantas consideradas mágicas, que teriam o poder de proteger contra bruxaria: dentro de casa, transformaria as más vibrações, e no jardim, funcionaria como uma barreira contra malefícios.

Meu tipo preferido de lírio entre tantos, são os do oriente, que tem flores grandes e o perfume mais marcante.
Apesar de ser considerada nobre e elitizada, é uma flor que vale pela sua beleza selvagem e sofisticada ao mesmo tempo e seu perfume tão envolvente.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Os 5 melhores

Fui convidada pela Andréa do blog Z de zebra a participar do meme e postar minha lista com meus 5 livros prediletos.
É uma tarefa difícil para quem gosta de ler, mas vale muito a pena fazer. Eu mesma nunca tinha parado para pensar nisso, em qual seriam os 5 melhores livros que li até hoje.
Vendo a lista da Andréa, precebi que temos um livro em comum, o livro "Musashi" de Eiji Yoshikawa.


Esses são meus 5 livros preferidos:


Musashi I e II por Eiji Yoshikawa, esse livro me marcou muito por dois motivos: Aprendi a admirar mais ainda uma cultura da qual faço parte por viver aqui no Japão e por ser a história dos meus ancestrais e por conhecer a tragetória de vida do maior Samurai do Japão.




Shogun por James Clavell, conta a estória real de um capitão holandês, chamado Will Adams, que desembarcou no Japão, em 1600, e foi obrigado a construir uma embarcação para o Shogun Ieyasu.




O Pequeno Princípe por Antoíne de Saint-Exupéry, foi o livro que me fez descobrir o prazer da leitura já na infância. Também recheado com um conteúdo poético e filosófico, perfeito para grandes ensinamentos para adultos e crianças.




Cem anos de solidão por Gabriel García Márquez, me fez pensar no conceito familiar, em como tudo acontece por gerações, na influência de cada geração sobre as seguintes.
Bastante reflexivo e interessante, foi o primeiro livro que li em castelhano.





Crime e castigo por Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, sem dúvida um dos melhores que li até hoje. Me comoveu e fascinou a dualidade de sentimentos e personalidade e os dramas psicológicos de Raskólnikov. Acredito que muios criminosos passam por esse exame de consciência depois dos atos cometidos e Dostoiévski coloca isso e uma maneira tão pessoal.

Eu sou uma blogueira um tanto quanto anti-social, digamos. Então farei um convite aos leitores para que façam também suas listas em seus blogs e dêem continuidade ao meme do livro.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Hanabi

No final de semana tivemos um dos maiores festivais de verão e fogos na praia dessa Região. Foi lindo, tudo perfeito! A maioria das pessoas vestidas a carater em suas "Yukatas", música alegre e para finalizar, um espetáculo pirotécnico no céu e no mar.

Não tirei tantas fotos como gostaria de ter tirado, e as poucas que tirei, na maioria não ficaram boas. Ainda bem que a filmagem deu certo, e mostra toda beleza real daquele momento.

Para ilustrar um pouquinho do que vi, algumas das poucas fotos que ficaram nítidas.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Bossa Nova, sim Senhor!

Normalmente tarde da noite em canal aberto não tem muito o que assistir. Sempre pensei assim e raramente ligo a TV durante a madrugada. Mas graças aos anjos, noite passada resolvi sintonizar um canal qualquer, e ali estava ela, Lisa Ono cantando "Desafinado" e todo repertório de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Nem preciso dizer o quanto me emocionei com cada música que me faz lembrar meu país. Fora toda aquela aura de sofisticação que nem mesmo os brasileiros conseguem dar a nossa riqueza musical.

É curioso ver, como tem japonês apaixonado pela nossa Bossa. Até hoje nunca houve uma loja sequer de CDs que eu tenha entrado, que não tivesse ao menos um exemplar com capa estampada "Bossa Nova".
As lojas aqui, na maioria as mais cosmopolitas, sempre tem bossa como música ambiente. Nossa música é sinônimo de requinte para eles, e deveria ser motivo de orgulho para nós, no entanto, é a minoria que aprecia no Brasil.

A Bossa Nova é muito mais reconhecida, e ouvida no exterior, que no próprio país de origem...
Que triste isso!
Ano passado, estava fazendo um tratamento odontológico numa clínica em que meu dentista falava um pouco de português e entendia muito de bossa.
Em nossas conversas e no interesse dele sobre saber mais, baixei algumas músicas e gravei um CD para ele, que recebeu como quem ganha uma jóia.

Mas voltando ao programa...
Foi lindo! Como é bom ouvir aquele sonzinho suave e a voz melódica, no meu idioma natal e melhor, falando coisas que só nós sabemos falar como "saudade".

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Cinema em casa

Me dei ao luxo dessa tarde fazer uma sessão cinema com um filme que baixei.
Gosto muito de cinema, assisto tudo que passar, sem critério de ser bom ou não. Só vendo para saber!

Alguns filmes certamente me empolgam e emocionam mais que outros, independentemente de serem grandes produções cinematográficas ou não.
O que vi hoje, foi Transformers, que na minha opinião se encaixa em ficção-acção. Mesmo não sendo meu tipo preferido de filme, posso dizer que gostei bastante pelos efeitos especiais surpreendentes.

No quesito atuação, eu não concederia nenhum oscar, pelo contrário, achei bem medíocre. Quanto a trilha sonora, dessa nem posso comentar, pois nem mesmo a percebi no filme.
O cenário é todo virtual, como se pode esperar de filmes de ficção, e mesmo não gostando desse tipo de coisa, ainda prefiro algo tipo "Senhor dos anéis" ou "Star Wars".

Filme bom mesmo, é com Al Pacino, Sean Connery e Bruce Willis...

terça-feira, 31 de julho de 2007

Sonhos

Ontem antes de dormir, carreguei meu mp3 como sempre faço. Decidi por músicas instrumentais, e no meu mp3 tem um arquivo só de instrumentais e new age.

Meu Primo esses dias me trouxe um CD do Richard Clayderman, que ripei e entre as músicas, estava uma que marcou muito uma fase da minha vida. Na verdade marcou o final dela...

Coloquei os fones, ouvi uma música inteira, que se bem me lembro, era "Woman In Love" e veio a segunda música, que era "Outra Vez" do Roberto Carlos. Muito suave, só tocada no piano e adormeci.
A música me remeteu a algo estranho que poderia até ser chamado de sonho, projeção astral do incosciente ou sei lá que cargas d'agua era.

Nessa situação, eu escrevia um bilhete com a letra dessa música enquanto a ouvia. O bilhete fora escrito numa folha de agenda que datava 4 de agosto e deixado em cima de um armário que sequer vi algum dia em minha vida. Logo em seguida acordei, e como estava tudo muito fresco em minha memória, fui procurar a tal da agenda.

Fiquei muito surpresa, pois nem mesmo eu que tenho uma memória de elefante, me lembrava que havia escrito aquela letra de música ali, mas no dia 25 de julho de 2000.
Senti uma sensação estranha, uma confusão do que naquela hora era real ou não. Parecia ter voltado no tempo.
Vou comprar um filtro dos sonhos para colocar em cima da minha cama...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Verão

Tive um final de semana maravilhoso, com amigos, praia, fogos de artfícios, vinho, muita conversa, muita risada, sol e muito passeio.
O verão aqui é tão curto, então tentamos aproveitar ao máximo esses dias de calor para podermos sair e nos divertirmos um pouco.
Daqui alguns dias começa a semana de férias de verão. Eu irei trabalhar nesses dias, mas sei que depois do trabalho poderei aproveitar.
A família se reunirá, minhas irmãs virão para cá e quando todo mundo se junta, parece um mercado livre.
Não vejo a hora de chegar logo esse feriadão e estar com os amigos, família e aproveitando as festas que são tão bonitas nesa época.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Sessão da tarde

A tarde estava muito quente, e como acordei cedo para fazer minha caminhada matinal, depois do almoço me deu muito sono. Aproveitando o ventinho gostoso que estava na sala, deitei no sofá e fiquei ali, mas acabei cochilando e como o sol vai mudando de posição,o resultado foi a pele do rosto vermelhíssima, feito camarão.
Nesse soninho, sonhei com meus avós, conversei muito com eles, também sonhei com mais alguém que não consigo me lembrar...

Hoje estou inaugurando mais um blog em parceria com um velho amigo. É um blog bastante diferente dos meus habituais blogs, voltado ao humor, de fatos reais misturados a ficção.
Para se ter uma idéia, meu parceiro atende pelo apelido de "Gump", por causa do personagem do Tom Hanks no filme Forrest Gump, o contador de histórias.
O Christian ou Uruca, como eu costumo chama-lo, é muito criativo e tende a dramatizar e inventar fatos curiosos, ou seja, viaja na maionese.

Para quem quiser nos dar o prazer ao nosso blog de sua visita lá no Mentes Psicodélicas.

Um maravilhoso final de semana!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Perdida em Tokyo

Ontem fui até tokyo, resolver algumas coisas no Consulado Brasileiro. A São Paulo oriental compacta decididamente me estressa, mas é curioso para observar as pessoas tão diferentes em seu estilo, tão cosmopolitas, em meio a uma paisagem de concreto hi-tech.
O trânsito é caótico como em qualquer grande cidade e a poluição também não fica nada atrás.
Me senti como se estivesse na minha terra natal, que no começo me assustou, no entanto, logo me integrei e me sinti em casa. Era gente para todo lado, descendo dos trens, caminhando numa pressa que não existe aqui onde vivo.
As pessoas vestidas bem mais formais e até mesmo com roupas numa moda estranha, comuns nos grandes centros, me causou um pouco de estranheza. Logo eu, que vivo num lugar quente e litorâneo, onde todo mundo anda com roupas confortáveis e chinelos a maior parte do tempo.
Só sei que assim que cheguei na minha cidade, vi aquela calma costumeira, o cheiro do mar, e o céu sem poluição, agradeci à Deus, por viver pelo menos temporarimanete num lugar tão bom.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ao entardecer...


Hoje tive uma tarde abençoada, mesmo com um velhinho galante de 77 anos que cismou comigo.
A praia estava vazia, mas o dia lindo, com céu azul, uma brisa fresca e o mar verde esmeralda, do jeito que gosto.
É um privilégio poder tirar uma tarde durante a semana e ficar sem fazer nada, só olhando para a paisagem, sem pensar, só sentindo a paz daquele lugar.
Caminhamos um bom pedaço, molhando os pés na água morna, tomando sorvete de casquinha, falando sobre amenides e rindo.
Fazia tempo que não me sentia tão bem, tão feliz e solta. Despreocupada com qualquer coisa, com horário, com nada.
Ficamos até o sol se pôr, parecia um espetáculo particular e único.
Todas as tardes poderiam ser assim.